Encontro Só para Elas celebra Outubro Rosa com louvor e emoção

A JUADSA R1 realizou na última semana de outubro o 1º Encontro: Só para Elas, um evento ligado ao Outubro Rosa organizado especialmente para as mulheres de nossa comunidade. Das 16h às 20h, aquelas que estiveram no Galpão Azusa puderam acompanhar ministrações poderosas, que tinham como propósito torná-las fortalecidas para que promovam bênçãos na vida de outras mulheres.

Cerca de 140 mulheres de todas as idades marcaram presença no evento. Para discorrer sobre diversos assuntos – entre os quais: cura, liberdade e perdão – subiram ao altar para conduzir a palavra as pastoras: Liliana Paes e Camila Telles.

Somos e estamos libertas pela morte de Jesus na Cruz. Nós, como mulheres Cristãs, não devemos nos calar e deixar que o feminismo extremo bata em nossas portas. Devemos ser empoderadas, sim, mas pela direção do Espírito Santo. Precisamos entender o chamado e o que Deus quer com cada uma individualmente, fazendo sempre essa junção umas com as outras! A sociedade insiste em dizer o que devemos ser e como devemos nos comportar, porém isso não está baseado no que a Bíblia e Jesus Cristo nos deixaram como ensinamento”, afirma Kelly Midiã, líder da JUADSA R1.

No 1º Só Para Elas também tivemos testemunhos sobrenaturais de força, fé, resistência e superação, entre eles o da costureira de bolsas Rosemarte Ventura Brasilino, de 46 anos.  Moradora da Vila Guaraci, Rosemarte congrega na ADSA Vila Guaraci – campo do Eldorado. Nascida na Paraíba, é casada há 24 anos, tem 3 filhos e vive em São Paulo desde os 10 anos de idade. Para as mulheres presentes na ADSA Brasil, ela revelou suas motivações para estar no evento.

Pra mim foi maravilhoso participar do culto Só Para Elas. A gente acaba aprendendo muito com os testemunhos e também passa a dar o nosso para edificar outras pessoas. Foi ótimo. Soube do evento através da minha nora. Ela conversou comigo sobre o Encontro (Só Para Elas) e também que iria ser falado a respeito do Outubro Rosa. Por estar passando por momentos delicados, ela perguntou se eu não poderia ir também pra dar um testemunho sobre o que eu estou passando.

Dias de luta, novos tempos de vitória!

Em um depoimento comovente, Rosemarte fez questão de subir ao altar para revelar um pouco de sua luta, fé e coragem para enfrentar as batalhas diárias contra o câncer de mama. Ao contar sua linda história de garra e superação, a emoção tomou conta de todas no Galpão Azusa durante todo o testemunho.

“Foi em outubro do ano passado que eu descobri o problema de saúde, em meio à correria do casamento do meu filho. Sempre fui vaidosa, ia para a academia, e um dia me olhando no espelho percebi algo diferente na área do seio. Eu já tinha feito os exames de mamografia e da ultrassonografia antes, pois desde os 23 anos descobri que tinha nódulo benigno. Hoje agradeço a Deus por ter me guiado a observar no meu corpo algo diferente. Fui ao médico e mesmo com o mastologista dizendo que tudo estava “ok” nos exames; discordei, pois sabia que havia algo diferente. Ao me examinar novamente, ele identificou um tumor. Não sabia se era benigno ou maligno, mas já me advertiu no ato sobre a necessidade de realizar uma operação. Fiz todos os exames necessários.”

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer) o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, respondendo por cerca de 28% (59.700) de novos casos a cada ano. Embora as mulheres sejam as que mais sofram deste mal, os homens também podem ser acometidos pela doença, porém em um número muito menor: cerca de 1%. O diagnóstico precoce contribui, e muito, para a redução do estágio de apresentação do câncer de mama. Por isso é importante a mulher estar sempre atenta a qualquer sinal de suspeita e, caso detectada alguma alteração, buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica o quanto antes.

Mesmo quando perante às adversidades, a fé jamais deixou de ser o combustível elementar para Rosemarte seguir em frente. Logo após um momento de intensa alegria na vida de qualquer mãe, ela foi obrigada a se deparar com uma nova realidade.

“Meu filho se casou dia 26 de novembro. No dia 27 fui ao médico e foi acusado um câncer que já estava com mais de 5 centímetros de diâmetro. A partir daí teve início outra correria para fazer outros exames e descobrir se havia ou não metástase no corpo. Graças a Deus, não havia. Só tinha o problema no seio mesmo, embaixo do bico. Porém descobri que teria que retirar toda a mama, pois não haveria como tirar somente o quadrante. Foi um impacto muito forte. O chão saiu dos meus pés, as vistas escureceram porque a vaidade sempre falou mais alto. 

Tive duas opções: operar e me tratar ou ficar chorando e morrer. Decidi lutar e entregar minha vida nas mãos do Senhor. São nesses momentos que, verdadeiramente, a pessoa descobre se é crente ou não. Porque não é fácil. Hoje, minha vida e o ar que respiro é Dele. A matéria se acaba, mas a alma e o espírito não. Me transformei. Descobri uma fé que não sabia que tinha. Operei dia 19 de fevereiro deste ano e em 4 de março comecei a fazer quimioterapia. Não foi fácil ver a queda dos meus cabelos, mas enquanto há vida, há esperança. Eu era magra, tinha 54 quilos, tive que engordar um pouco para enfrentar a químio, pois a imunidade cai, e muito. Na primeira, eu senti a morte vindo pelos meus pés e meu corpo foi todo congelando. Não sei quanto tempo passei assim, mas não era tempo nem hora de eu ir: então Deus me trouxe de volta.

Hoje terminei a químio. Foram 6 meses de luta. Agora vou começar a fazer a rádio: serão de 16 a 20 sessões. Não estou preocupada, pois minha vida está nas mãos do Senhor. Minha confiança e minha fé estão voltadas totalmente para Ele. Por onde passo conheço outras pessoas que vivem este mesmo processo e para elas eu digo: confie Nele, pois quando temos Deus em nossa vida, tudo se torna suportável. A tristeza salta de alegria. Agradeço a Ele quando acordo e quando durmo, pois Deus é bom. É Ele quem salva, liberta e cura. Ele faz quando e como Ele quer. Se Ele quiser usar os médicos; Ele os usa, pois é Ele quem eu sigo na doença e Quem continuarei a seguir após a cura. O adoro pelo o que Ele é, e não pelo o que Ele pode fazer.”

Para obter mais informações sobre o diagnóstico e tratamento do câncer, acesse: www.inca.gov.br

 

 

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