O surto de febre amarela assola o país e tem preocupado cada dia mais as autoridades e o povo brasileiro. O tema é recorrente nos noticiários, que buscam orientar a população acerca dos perigos que envolvem a picada do mosquito e alertar sobre como não sofrer com o risco de uma possível contaminação.
O tipo silvestre, transmitido pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, não pode ser erradicado. Em áreas urbanas, o transmissor é o velho conhecido: Aedes Aegypti – também vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Além da vacina, o cuidado de proteger objetos e áreas que podem acumular água da chuva (como vasos de planta, garrafas vazias, caixas d’água, terrenos abandonados) ainda são essenciais.
A ADSA Brasil está comprometida com esta causa e, por acreditar que a prática da fé sempre será determinante para o bem-estar do nosso povo, propôs para o mês de janeiro a campanha: 30 Dias De Oração Para Um Ano De Vitórias.
Para distanciar o perigo da ação do mosquito é preciso que todos façam a sua parte. Aliar o poder da prece à adoção de medidas protetivas é fundamental.
Portanto fique atento às campanhas de vacinação promovidas pelo governo e não perca a oportunidade de se imunizar espiritualmente juntando-se ao nosso propósito.
“Não seja sábio aos seus próprios olhos; tema o Senhor e evite o mal. Isso dará a você saúde ao corpo e vigor aos ossos.” Provérbios 3:7-8
Veja a seguir 7 dúvidas que podem surgir a respeito deste assunto.
1- Quais são os sintomas da febre amarela?
Os principais sintomas são: febre, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo (lombar e pernas), fraqueza, tonturas, mal-estar, icterícia (pele e olhos ficam amarelos) e vômitos. Os sintomas costumam se manifestar de 3 a 6 dias após a picada. Cerca de 15% dos pacientes desenvolvem a forma mais aguda da doença.
2 – Existem tratamentos para a febre amarela?
Não existe um tratamento específico no combate à febre amarela. Ao ser confirmada a contaminação, o paciente deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e perdas sanguíneas quando necessário. Casos graves devem ser atendidos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para que as complicações sejam controladas e o perigo da morte, eliminado.
3- Todos estão liberados para tomar a vacina?
Nem todos. Deverão consultar o médico sobre a necessidade da aplicação da vacina: portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças do sangue e de doença falciforme.
Alérgicos à proteína do ovo, crianças de até seis meses, mulheres que amamentam crianças de até seis meses de idade, e pessoas com imunodepressão não podem tomar essa vacina, devendo estes também procurar orientação médica e reforçar o uso de repelentes.
4- Quem deve tomar a vacina o quanto antes?
Devem ser vacinados quem reside ou viajará para regiões silvestres, rurais ou de mata que fazem parte da área de risco de proliferação da doença. Lembrando que a vacina deve ser tomada com, ao menos, dez dias de antecedência.
5- Por que fracionaram a dose da vacina?
Devido à grande procura, os medicamentos ficaram escassos nos postos de saúde. Para garantir imunização a um maior número de pessoas, as autoridades sanitárias decidiram fracionar a dose da vacina. Então, em vez de aplicar a quantia completa (de 0,5 ml) que valeria para toda a vida, eles aplicarão doses menores (de 0,1 ml) que garantirão imunidade ao vírus por 8 anos.
6- Os macacos são responsáveis pelo surto da febre amarela?
Não, os macacos não causam a doença. Assim como os seres humanos, eles são vítimas do mosquito. Matas onde há grande concentração de primatas mortos servem, inclusive, de alerta para que profissionais da saúde atuem com o fim de evitar novos surtos e epidemias.
7- Onde posso encontrar mais informações sobre o assunto?
Para mais informações sobre prevenção e sobre as campanhas de vacinação, acesse o portal no Ministério da Saúde: http://portalms.saude.gov.br/.
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