Após pressão, governo boliviano recua e anula lei que criminaliza o evangelismo no país

A relação entre o governo boliviano e a igreja tem sofrido fortes abalos. Inspirado por ideologias comunistas, o presidente Evo Morales é acusado de estimular em seu país uma verdadeira caçada à religião cristã.

O presidente Evo Morales anunciou sua decisão no programa El Pueblo es Noticia, transmitido pela mídia estatal. (Foto: ABI)

No Código Penal, especificamente no artigo 88, a evangelização foi incluída no pacote de crimes que tratam sobre o tráfico de pessoas. No texto diz: o “recrutamento para a participação em conflitos armados ou organizações religiosas ou cultos”.

Embora negue as acusações de perseguição, esse não foi um episódio isolado. Em setembro de 2017 o governo aprovou uma lei que legaliza o aborto em alguns casos. No ano de 2015, a contribuição de Morales para combater a pior seca na história da Bolívia foi comparecer a rituais indígenas para invocar chuvas.

Tamanho descaso e desrespeito uniu o povo de Cristo e um novo capítulo reacendeu a esperança da grande comunidade cristã existente na Bolívia. Após muita oração e uma forte mobilização, o governo recuou e cancelou o Código do sistema penal sob o argumento de “evitar confusões e para que a direita deixe de conspirar e não tenha argumento para gerar desestabilização no país”.

A ADSA Brasil permanece solidária à causa do povo boliviano e apoia toda manifestação pacífica que resgate a plena liberdade religiosa daqueles que escolheram exaltar o sagrado nome de Cristo pelos quatro cantos da terra. Seguiremos firmes com o propósito de 30 Dias De Oração Para Um Ano De Vitórias para que nossos irmãos na Bolívia possam, enfim, se livrar do mal que encontrou através da opressão do governo um meio desonesto de agir.